quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Bulbophyllum Medusae

A orquídea-medusa é uma espécie florífera, epífita, de crescimento simpodial, originária das florestas de terras baixas, próximas ao nível do mar, da Tailândia, Bornéu, Filipinas, Ilhas de Sonda e Sumatra. Ela é conhecida e apreciada por orquidófilos e colecionadores no mundo todo pelo aspecto curioso de suas inflorescências que lembram a lendária medusa, da mitologia grega. Apresenta pseudobulbos pequenos, com cerca de 3 centímetros de comprimento, arredondados, com uma única folha ereta cada, verde escura, de 8 centímetros. O forte rizoma é ascendente e trepador. As inflorescências surgem na base dos novos pseudobulbos, no outono, e são umbeladas, bracteadas, erguendo-se ligeiramente acima da folhagem. Cada inflorescência é um cacho, com 30 a 100 pequenas flores de cor creme, quase brancas, densamente unidas, cada uma com longas e filamentosas sépalas, que conferem o aspecto característico da espécie. Diz-se que as flores são perfumadas, mas de um odor desagradável para muitas pessoas. Essa belíssima e exótica orquídea será valorizada em vasos amplos e rasos, assim como em cestas suspensas, de forma que a touceira adquira um aspecto arredondado, espalhando-se pelo vaso e suas flores possam ser plenamente apreciadas pelos espectadores. No jardim, também podemos cultivá-la amarrada ao tronco de árvores, desde que esses não sejam descamantes. A orquídea-medusa é uma planta tipicamente tropical, assim aprecia locais quentes, úmidos, porém bem ventilados. Deve ser cultivada sob meia sombra ou luz filtrada, em substrato leve e drenável, próprio para plantas epífitas e irrigado regularmente. Na composição do substrato podem entrar ramos secos, fibra de côco, pedras, casca de côco ou pinus, esfagno, etc. Ao escolher o sombrite ideal para esta espécie, prefira os com taxa de sombreamento de 50 a 60%. Fertilize com adubos próprios para orquídeas e bokashi. Reduza levemente as regas ao perceber o início do florescimento. Multiplica-se por divisão das touceiras, permanecendo cada muda, com pelo menos três pseudobulbos, unidos pelo rizoma, e uma guia. Orquidários comerciais multiplicam a espécie por sementes e por cultivo de meristema, em laboratório.

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