ORGULHO DOS ITABIRANOS - FUNDAÇÃO CULTURAL CARLOS DRUMOND DE ANDRADE EM ITABIRA-MG – Meio ambiente: semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente. A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil - Memória O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Cattleya warneri
Habitats A Cattleya warneri é nativa do Espírito Santo e de Minas
Gerais, também ocorrendo no norte do Rio de Janeiro e sul da Bahia.
Começa a surgir em altitudes de 100 a 200 metros e ultrapassa, de pouco,
os 800 metros. Ela prefere lugares com boa luminosidade, alto teor de
umidade, cujo valor tem variações de 15 milímetros nos meses secos até
298 milímetros nos meses chuvosos, com mudanças de temperatura de 13,8
°C até 31,8 °C, sempre em locais de dias relativamente quentes e noites
bem mais frias. As chuvas e as cerrações são responsáveis pelo alto teor
de umidade. Por ser própria da região Sudeste, com comportamento
climático mais ou menos estável, a planta desenvolve-se, normalmente,
nos lugares apropriados, inclusive sobre pedras, ainda que seja
predominantemente epífita, sem nenhuma mudança aparente, apresentando-se
apenas um pouco mais atarracada. Entretanto pode alcançar bons índices
de crescimento. Naturalmente, ao encontrar ambiente mais propício em
árvores ou arbustos, que conservam mais umidade em seus galhos, seu
desenvolvmento se agiganta, podendo surgir plantas de grande porte. No
tipo padrão de espécies de orquídeas, as flores apresentam-se com uma
certa uniformidade e na warneri não poderia ser diferente. Ela possui
pétalas e sépalas lilases em tom claro ou até escuro. O labelo, que
também é lilás, sofre mudanças, mas tão próximas, que é difícil dizer se
determinada flor é dessa o daquela planta. Além das pétalas e sépalas
lilases, a Cattleya warneri tipo apresenta o labelo dentro de uma
determinada gama de cores. Pode ser lilás e ter branco principalmente na
parte superior e na coluna. Mais para perto da inserção da flor aparece
o amarelo, que vai do limão ao amarronado. Na parte central interna do
labelo há sempre uma mancha triangular, cheia, em um tom de lilás mais
escuro e bem diferenciado. A separação da mancha é feita normalmente por
coloridos lilases bem mais claros para a margem, podendo até ser
branca, sem que a flor deixe de ser tipo.
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