ORGULHO DOS ITABIRANOS - FUNDAÇÃO CULTURAL CARLOS DRUMOND DE ANDRADE EM ITABIRA-MG – Meio ambiente: semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente. A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil - Memória O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Cattleya Warneri Seme Alba Itabirana
A Cattleya warneri é nativa do Espírito Santo e de Minas Gerais, também
ocorrendo no norte do Rio de Janeiro e sul da Bahia. Começa a surgir em
altitudes de 100 a 200 metros e ultrapassa, de pouco, os 800 metros. Ela
prefere lugares com boa luminosidade, alto teor de umidade, cujo valor
tem variações de 15 milímetros nos meses secos até 298 milímetros nos
meses chuvosos, com mudanças de temperatura de 13,8 °C até 31,8 °C,
sempre em locais de dias relativamente quentes e noites bem mais frias.
As chuvas e as cerrações são responsáveis pelo alto teor de umidade. Por
ser própria da região Sudeste, com comportamento climático mais ou
menos estável, a planta desenvolve-se, normalmente, nos lugares
apropriados, inclusive sobre pedras, ainda que seja predominantemente
epífita, sem nenhuma mudança aparente, apresentando-se apenas um pouco
mais atarracada. Entretanto pode alcançar bons índices de crescimento.
Naturalmente, ao encontrar ambiente mais propício em árvores ou
arbustos, que conservam mais umidade em seus galhos, seu desenvolvmento
se agiganta, podendo surgir plantas de grande porte. No tipo padrão de
espécies de orquídeas, as flores apresentam-se com uma certa
uniformidade e na warneri não poderia ser diferente. Ela possui pétalas e
sépalas lilases em tom claro ou até escuro. O labelo, que também é
lilás, sofre mudanças, mas tão próximas, que é difícil dizer se
determinada flor é dessa o daquela planta. Além das pétalas e sépalas
lilases, a Cattleya warneri tipo apresenta o labelo dentro de uma
determinada gama de cores. Pode ser lilás e ter branco principalmente na
parte superior e na coluna. Mais para perto da inserção da flor aparece
o amarelo, que vai do limão ao amarronado. Na parte central interna do
labelo há sempre uma mancha triangular, cheia, em um tom de lilás mais
escuro e bem diferenciado. A separação da mancha é feita normalmente por
coloridos lilases bem mais claros para a margem, podendo até ser
branca, sem que a flor deixe de ser tipo.
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