ORGULHO DOS ITABIRANOS - FUNDAÇÃO CULTURAL CARLOS DRUMOND DE ANDRADE EM ITABIRA-MG – Meio ambiente: semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente. A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil - Memória O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar. Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
CAT.SCHILLERIANA TIPO
Cattleya schilleriana Rchb.f. tem esse nome devido a sua aparição em
coleções ter-se dado pela primeira vez, em 1857, em Hamburgo, na
Alemanha, na coleção do cônsul de Schiller. Na ocasião, a planta havia
sido levada da Bahia e, inicialmente, pensou-se ser um híbrido natural
entre a Cattleya aclandiae Lindley e a Cattleya guttata Lindley
(Cattleya tigrina). Mas, ainda no ano de 1857, a planta teve seu
registro no Berliner Allgemeine Gartenzeitung, por Reichenbach… Índice 1
Habitat 2 Descrição 3 Cultivo 4 Variedades 5 Ligações externas Habitat
Hoje considera-se extinta na natureza a Cattleya schilleriana, fato que
nos leva a tomar muito cuidado no cultivo das plantas remanescentes, bem
como na tentativa de reimplante nos possíveis habitats. Embora esteja
descrito que a planta florescida na coleção do cônsul de Schiller tenha
sido proveniente da Bahia, a Cattleya schilleriana foi endêmica do
Espírito Santo, principalmente na Bacia do Rio Jucu, em uma altitude de
400 até 800 metros. Neste habitat a planta encontrava condições de boa
luminosidade e ventilação, com umidade relativa do ar elevada,
principalmente à noite. Descrição A Cattleya schilleriana é uma Cattleya
bifoliada, que apresenta pseudobulbos de até 16 centímetros de
comprimento por 1,5 centímetro de diâmetro (planta adulta), folhas
elípticas de aproximadamente 10-12 centímetros de comprimento cada uma,
por 3-5 centímetros de largura. É marcante nesta espécie a cor
verde-violácea que possui em seus pseudobulbos e folhas, principalmente
quando expostos ao sol. É considerada uma planta de duas florações ao
ano e realmente isto não é raro, mas o mais comum é apenas uma floração
na primavera, principalmente entre os meses de Setembro e Outubro. A
floração se dá pelo ápice do pseudobulbo, através de uma bráctea, e
normalmente a planta apresenta duas flores por pseudobulbo florido,
podendo chegar até o número de 12 flores. A flor é carnuda, com sépalas
de aproximadamente 5 centímetros de comprimento por 1,5 centímetro de
diâmetro e pétalas um pouco menores, de cor marrom-esverdeado com
máculas vermelho-escuras. O labelo que é a parte mais vistosa nesta
espécie, pois atrai os insetos polinizadores para a planta, apresenta-se
em forma discóide, com 2 a 4 centímetros de comprimento após sua base e
de 4 a 12 centímetros de largura. A cor é amarelo ouro em sua base,
seguido do branco com estrias púrpuras e no lobo terminal. Estas estrias
púrpuras ficam quase íntegras, já sobre um fundo branco, causando um
belissimo efeito. O fruto da Cattleya schilleriana tem aspecto e
desenvolvimento semelhante às outras Cattleyas.
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